Variando a 3

Archive for fevereiro 2010

Ela é a criatividade em pessoa.

Está sempre com a mente e o corpo ativos em busca de fazer arte.

Muito mais arte de artista do que arte de arteira.

Ela precisa produzir algo sempre.

Criar, mexer, recortar, colar, pintar, picotar, desenhar, rabiscar, arte.

A sua arte.

A arte da pessoa para qual eu reservei o meu primeiro e mais puro amor de mãe.

Por trás daquele olhar tímido ela esconde uma personaldiade forte e marcante.

Quando ela quer, ela quer e é difícil de mudar.

Consegue ser uma fera e uma gatinha manhosa.

Embora ainda se confunda e erre a dose desses sentimentos ela está crescendo e aprendendo.

Corajosa ela supera seus maiores medos, mesmo que eles sejam por causa de uma formiguinha do açúcar.

Ela é a minha filha amada.

Ela supera minhas expectativas.

Minha Alícia, minha Lili.

Hoje completando 7 anos.

7 anos atrás nascia a minha Lilica, sim porque ela é minha também, não quero nem saber…

Para o imaginário popular, a sorte é um elemento real, presente e ativo no quotidiano. Porém para a ciência, não há meios de se provar que ela existe realmente, e portanto, é uma denominação adequada a uma sequência de eventos cuja importância fantástica leva a classificação na categoria das ocorrências dominadas pela sorte.

É entendido como o oposto da sorte ou associado à má sorte e, assim, o azar se aplica como crença de que situações, pessoas e objetos possam produzir resultados reiteradamente negativos, catastróficos ou desastrosos.

Eu particularmente não acredito muito em sorte e azar…para mim as coisas acontecem ao acaso e pronto.

Mas este evento que aconteceu na semana passada, das pessoas que acertaram na mega sena e não ganharam porque o jogo não foi feito me levou a pensar.

Como pode ser? Alguém acerta na mega sena, algo inusitado, ou seja, tem a mega sorte de acertar os números que todos dizem ser uma sorte incrível e outro alguém, por um motivo qualquer, não efetivou o jogo junto a Caixa Federal.

Hã, como é a história? 40 pessoas tem a sorte grande e ao mesmo tempo o maior azar do mundo? Alguém pode me explicar?

Afinal das contas existe sorte e azar? Estou começando a achar que existe sim!

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O Mapa

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo…

(E nem que fosse o meu corpo!)

Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei…

Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E ha uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei…)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso…

(Mário Quintana)

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Assistindo hoje o capítulo da novela Viver a Vida me deparei com um diálogo entre mãe e filha que me emocionou.

A mãe dizia que o milagre da vida era ela ter ficado uma pessoa melhor e aprendido com a filha dia após dia tanta coisa que ela achava que não seria possível porque as mães acham que só elas sabem ensinar, tipo pretensão de mãe, entendem?

Confesso que me impressionei com esta revelação…porque até hoje não tinha parado para pensar nesta possibilidade. Estar aprendendo com a minha filha pois também tinha a pretensão que somente ela aprendia.

Pois estou aprendendo dia após dia e após dia com a minha Thais. Aprendo a ser melhor, a ser guerreira, a ser amiga a ver o mundo com olhos de quem já viveu nos seus 26 anos muito mais que eu já vivi nos meus não interessa quantos anos…

Obrigada filha por existir na minha vida… Ela se tornou mais colorida, viva, estimulante, instigante, cheia de surpresas e anseios.

Obrigada por me mostrar que é possivel!

Mais cedo ou mais tarde chega o dia em que conseguimos enxergar  melhor as situações.

Parece que algo simplesmente clareia, não propriamente na nossa vista, mas na mente.

Acordar,  entender, deixar de ser cegos,  ver.

Sem que sejam precisos desenhos…

Simplesmente enxergamos… Assim… Do nada. Ou “do tudo”.

Deixamos de acreditar naquilo/naquele e passamos a entender aquilo/aquele.

E isso é bom,  é como se a gente saísse de dentro do próprio corpo e sentasse numa platéia onde o espetáculo somos nós mesmos.

Ficamos isentos de nossas próprias opiniões para formular teorias e métodos melhores ainda.

Mais incrível ainda é quando podemos enxergar esse fenômeno acontecendo com outro ser.

Ver é crescer.

Evoluir.

É incrível, mas estou cansada das férias.
Na verdade férias das meninas porque eu não tirei férias, assim como eu gostaria de ter tirado.
Eu quero férias daquelas que não dá vontade desesperadora de voltar para casa.
Férias numa casa, hotel, pousada, barraca? minha!
Onde eu seja a dona da situação e não precise me adaptar ao que os outros querem.
Absolutamente nada pessoal contra ninguém com quem veraneei por uns dias.
Mas eu sonho em ter o meu canto nas férias, nós quatro e o totó.
Nunca passei tanto calor para dormir, nunca fui tão picada por mosquitos.
Nunca vi as minhas filhas com tanta alergia de picadas, nunca vi o totó com tantas pulgas…
Nunca vi as estradas tão cheias!
Ufa, cansei!!!
Estou exausta e como se não bastasse, no dia que retornei e pensei “E.T. – telefone-minha-casa”, eu e a Noca trouxemos uma virose junto, fiquei 24 horas mal.
Só pode ser castigo por ter sido tão mal agradecida com as férias. Isso mesmo, as férias me castigaram.
Na próxima semana estarei em contagem regressiva para chegada de março, falta comprar os últimos materiais escolares das meninas, ir no cinema ver os últimos filmes infantis, comprar uniformes e fazer os últimos ajustes para a chegada finalmente do início do ano útil.
E começarei com um juramento, uma promessa.
Vou fazer de tudo para que as minhas férias sejam maravilhosas e que quando eu estiver voltando, possivelmente de avião e não de carro, eu traga comigo uma vontade enorme de repetir tudo de novo no próximo ano.

Então no dia 01/agosto/2009 eu postei: Agora chega! Passem por lá para ver.

Estava tão animada, estimulada…drrugaaaa…tudo por água abaixo.

Olha vou contar só prá vocês… Não aguento mais sorvete, cerveja, refri, batata frita, milho, churrasco com todos acompanhamentos tipo pão e salada e mais sorvete, cerveja, refri….aaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!

Gente o que vai ser a minha volta a civilização em março? Não sei! Acho que vou procurar um médico prá costurar minha boca, talvez colar com superbonder ou qualquer coisa assim, porque na verdade eu sou uma fraca mesmo. Meu cérebro deve se constituir de nada além de neurônios que só pensam em comer.

Enfim, já que minhas promessas em agosto passado não foram cumpridas espero sinceramente que os deuses das dietas milagrosas me ajudem nesta empreitada no retorno em março…Será?

A coruja e a águia

Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
– Basta de guerra – disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
– Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu não quero outra coisa.
– Nesse caso combinemos isso: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
– Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?
– Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
– Está feito! – concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
– Horríveis bichos! – disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
– Quê? – disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstreguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…

(Esopo)

Eu precisava registrar aqui esta fábula. Ela traduz exatamente o que acontece com algumas mães que não enxergam os filhos como são e não deixam os mesmos crescerem e aprenderem a se defender por eles mesmos.

Mães, por favor, deixem seus filhos alçarem vôo, de preferência sólo, livres e independentes.

Nossos filhos precisam viver, sofrer, correr atrás da máquina, fazer escolhas erradas para poderem aprender o certo.

Corujas de plantão, reconheçam a feiúra dos seus filhos, só assim eles não serão engolidos pela vida!

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Não te irrites, por mais que te fizerem…
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio…

(Mario Quintana)

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Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

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