Variando a 3

Archive for janeiro 2010

 

Não deixe que te digam como se sentir, nem como reagir. Não deixe que te imponham, ainda que subreptícia e tacitamente um determinado comportamento. Há uma cartilha social, sem dúvida, um manual de etiqueta, boas maneiras, convenções e limites toleráveis. E você quer ser aceito socialmente. Certo. Mas você precisa saber a quem e porque está se sujeitando, você precisa saber que está fazendo isso e escolher fazer, pagando o preço ou não. A cartilha social exige tais e tais ações, tais e tais demonstrações de afeto, sentimento, empatia, reprovação, indignação, repulsa. E você corresponde sem nem perceber.

E se eu não quiser fazer um escândalo porque o meu marido me traiu? E se foi com a minha melhor amiga e eu quiser continuar sendo amiga dela? E se eu não der a mínima para meu pai e minha mãe? E se a maternidade for um grande erro e não tiver nada a ver comigo? E se eu quiser abandonar um empregão público super estável e me aventurar pelo mundo? E se eu não tiver medo de morrer? E se eu não sentir raiva quando esperam que eu sinta, nem amor quando acham que eu devo, nem felicidade quando parece obrigatório, nem gratidão quando deveria haver motivo? Sou doido, doente, deprimido, louco, sociopata. Tudo, menos eu mesmo no uso do meu direito de sentir o que sinto.

Permita-se sentir por si mesmo o que você realmente sente. Aprenda a reconhecer que sentimentos são esses sem perscrutar dentro de si uma determinada emoção socialmente esperada. Viva o que é seu, mesmo que diferente, mesmo que inusitado, mesmo que assustador. É só o que você tem, é só o que existe e é só o que importa.

(Ticcia 28/01/2010)

Meu comentário:
Ticcia: eu acho que temos uma conexão mental…Só pode ser!
Tirei daqui!

Vamos com estilo, com charme, um certo peso a mais, farofada na areia…

Mar caribenho…calor senegalesco…céu de brigadeiro. Será?

Se não chover tá bom…se chover também…então vamos!!!!!!

Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

(Mário Quintana)

A primeira chimia de uva a gente nunca esquece…

Nestes meus…arfff, não vou dizer, diversos anos de idade é a primeira vez que faço chimia de uva.

Gente ficou tão bonita e tão gostosa que nem acreditei que acertei de primeira.

As uvas, pretinhas, pretinhas, vieram de Caxias trazidas pela minha amiga Rosane.

Renderam um belo suco e a chimia que tirei a foto para que todos vocês babem!

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Lendo a coluna do Davi Coimbra na Zero Hora de hoje me deparei com uma verdade que na verdade é a minha verdade… Entenderam?

Se não entenderam vou publicar alguns trechos do brilhante texto para vocês:

A solidariedade é um sentimento de segunda classe. Num mundo ideal, a solidariedade seria sempre subalterna ao que realmente importa: a Justiça.

A Justiça.

É quase um deboche: tudo de sublime que o homem faz na vida o faz à procura da Justiça no mundo, e a Justiça no mundo não existe…

A religião resolveu a questão. Admite que durante a vida não há Justiça e promete que ela será feita depois da morte. Uma saída genial, porque ninguém até hoje conseguiu cobrar o não cumprimento da promessa, embora também seja verdade que ninguém o confirmou…

Tanta gente morta, tanta gente viva que sofre, e tudo sem razão. Porque não há razão. Não há Justiça no mundo.

O que sobra? Aí está: a solidariedade.

A solidariedade, como o pensamento dos filósofos, a fé das religiões e as leis do Direito, a solidariedade é um consolo. Hoje, o mundo inteiro se move pela dor do Haiti. Não é uma solução, talvez seja bem pouco, quase nada, mas, num mundo sem Justiça, é o que há.

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Unidade…

Posted on: 01/20/2010

Uma pedra me olhou,
por um segundo a percebi.
Tudo que até então me era
passou a ser do todo,
não mais de mim…

Micro ou macro ser que sou,
não mais começo ou tenho fim.
As fronteiras de meu ser são infinitas,
agora montes, flores, cores, planetas e universos,
E tudo mais que existir…

Posso procurar em mim
e encontrarei tudo no mundo.
Todo o mundo, e até tudo que há
passará frente aos meus olhos.

Retiro tudo que me prende,
angústias e dores,
desejos e expectativas.
E me torno parte da massa em transformação,
viva ou morta,
doente ou sã.
Sou tudo…

Se há aquilo que inda insiste em ser unidade em mim
é a parte que acredita ser algo…
Alguém…

(Diogo Libana dos Santos)

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Todo mundo diz que as pessoas mais jovens aprendem com os mais…arf, mais velhos!

Pode ser, mas acho que a gente…arf, mais velha, aprende muito mais.

Até porque as coisas que temos a ensinar já são velhas… Entendem?

Conceitos, padrões, tecnologia, educação dos filhos, enfim quase tudo já está ultrapassado.

Acontece que tem muitas idéias velhas que retornam repaginadas… Uia que bom!

Claro que o exemplo que vou colocar aqui é bem simplório, mas serve pra comprovar que idéias velhas podem retornar também como novas.

Retomei a prática de fazer as unhas em casa graças a Camile que me reapresentou aos esmaltes coloridos, lixas, alicates.

Comprei até um pote bonitinho verde limão pra colocar meu material.

Além da economia serve também como terapia.

Vamos reciclar idéias?

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Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa

O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) é uma das aves que estão sob risco de extinção no mundo. A espécie é endêmica de uma região, isto é, somente é encontrada em um único lugar no mundo. Sua área de ocorrência abrange uma estreita faixa que vai do litoral sul de São Paulo, atravessa a costa do Paraná e chega até o extremo norte do litoral de Santa Catarina.

As principais causas do declínio da população do papagaio-de-cara-roxa, ou chauá – como também é conhecido – são o desmatamento, a extração de árvores e plantas que são utilizadas como alimento e abrigo pela espécie e a captura clandestina de filhotes e adultos para o comércio ilegal.
Desde 1998, a SPVS desenvolve o Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa no litoral do Paraná. O objetivo principal é a proteção da espécie, assegurando a conservação de populações geneticamente viáveis, eliminando as ameaças de extinção, sensibilizando a comunidade para a importância da sua preservação e promovendo a conservação ambiental da região.

Atualmente, o Projeto tem financiamento da Audi do Brasil,do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), Fundación Loro Parque, Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e recebe apoio de voluntários em atividades de campo, da comunidade (por meio de doações para a Campanha Adote um Papagaio-de-cara-roxa) e do fotógrafo Zig Koch (que acompanha trabalhos de campo da equipe do Projeto e cede imagens para uso institucional da SPV.

Então, quem sabe a gente adota um papagaiozinho?

A Alicia tem o dela, o nome dele e Lilico.

É só entrar no site:  www.spvs.org.br

“No fim tudo é uma piada”

(Charles Chaplin)

Obs.: Prá que tudo isto?

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Há algum tempo venho pensando sobre a diferença dos desenhos animados da minha época de criança e os desenhos que minhas filhas assistem.
O canal favorito delas (e meu) é o Discovery Kids.
Os desenhos que elas assistem são instrutivos, tranquilos, sempre com um fundamento e com muitas lições legais.
Conversando com algumas pessoas sobre isso já cheguei a ouvir que isso é uma grande bobagem, que na “nossa” época assistíamos Pica-Pau e estamos todos aqui: sãos e salvos.
Mas eu custo a crer que estamos tão sãos, quanto mais salvos…
Então, um dia desses eu resolvi parar para assistir e tentar entender os sentido desses desenhos da minha (nossa?) época.
Qual não foi minha surpresa quando vi uma cena em que o Pica-Pau, por um motivo qualquer que não lembro, pega uma arma, aponta para própria cabeça e atira…
Choque total! Um desenho que mostra suicído! Que legal!
Daí hoje enquanto eu estava aqui no computador a TV atrás de mim estava ligada no Discovery Kids e diversas vezes ouvi uma das muitas músicas que o mascote do canal, um cachorrinho chamado Doki, canta.
E não pude deixar de falar sobre esse assunto.
Eu queria colocar o vídeo direto aqui, mas não encontrei no Youtube em português.
Então aqui está o link direto para o vídeo no site do canal.
Agora me digam: será possível que as próximas gerações não vão alcançar um nível melhor do que esse que chegamos?
Será que as crianças ouvindo e aprendendo assim dessa maneira serão iguais ao que somos?
Eu sinceramente espero que para elas PRESERVAR não seja uma coisa moderna e sim, o BÁSICO, algo que não seja forçado, que faça parte naturalmente de suas vidas.
E por favor não repitam nunca mais que o Pica-Pau é que era legal. Porque NÃO! Ele não era, não é e nunca será legal.
E já que tantas tragédias climáticas aconteceram nesse início de ano eu misturei todas essas idéias e queria dividir e discutir aqui com vocês porque eu AINDA tenho esperança de uma virada para melhor nisso tudo que está aontecendo com nosso planeta.


Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

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