Variando a 3

Archive for março 2010

Impressionante como a Lua me atrai!

Hoje cheguei na janela e lá estava ela…Simplemente LINDA!

Claro que a foto que tirei não fez jus a beleza. Fiquei olhando e olhando, tentando entender o porquê da minha atração por ela. Aliás acho que a maioria das pessoas adoram a Lua.

Ela é linda de qualquer jeito. Crescente, Minguante…Mas a Cheia é o esplendor. Ilumina tudo!

Meu pensamento vôou na direção dela e o meu coração pulsou como se fosse sair do peito, desejando que outras pessoas estivessem também  naquele momento, olhando pra ela, admirando a beleza da natureza, aproveitando o luar batendo no rosto e assim me senti bem perto de alguém que nem conheço, me aproximando mais do resto do mundo.

Não é à toa que dizem que a Lua é dos namorados… Ai, ai…

Bazinga!

Posted on: 03/28/2010

Uma coisa que não abro mão é dar boas risadas!

Choro de rir sozinha, acompanhada…como é bom. Rir até doer a barriga, chorar lágrimas de riso e não conseguir parar.

Ultimamente tenho rido bastante…

Na praia com a minha cunhada Ângela, risada por uns bons 20 minutos. Viajando para trabalhar em Caxias, risada e risada…E claro, vendo “The Big Bang Theory”.

Se vocês não viram ainda, vejam! É ótimo para chorar de rir…

Só vão entender este video depois de assistir a série…

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Estátuas e cofres
E paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada fácil de entender

Dorme agora
É só o vento lá fora
Quero colo
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com vocês?
Estou com medo tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três

Meu filho vai ter
Nome de santo
Quero o nome mais bonito

É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar pra pensar
Na verdade não há

Me diz por que o céu é azul
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos que tomam conta de mim

Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar
Já morei em tanta casa que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais

É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar pra pensar
Na verdade não há

Sou uma gota d’água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não lhe entendem
Mas você não entende seus pais
Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?

(Renato Russo)

Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Água mole em pedra dura
Mais vale que dois voando
Se eu nascesse assim pra lua
Não estaria trabalhando

Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Mas em casa de ferreiro
Quem com ferro se fere a tudo
Cria fama, deita na cama
Quero ver o berreiro na hora do ronco

Vivendo e aprendendo a jogar
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar

Quem tem pavor do cachorro
Quer sarna pra se coçar
Boca fechada não entra besouro
Macaco que muito pula quer dançar

(Francis Hime e Elis Regina)

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Hoje assisti ao filme “As pontes de Madison”.

Incrível que sempre ouvia falar no filme e como tantos outros nunca tive curiosidade de ver.

Para mim, foi o filme que melhor retratou o amor entre um homem e uma mulher…

Me transportou para o passado da minha mãe! Talvez ela não tenha vivido o grande amor vivido no filme, mas também abriu mão de uma vida nova em prol da família e terminou seus anos, com certeza também, infeliz!

Quem não viu o filme deve ver…Uma lição de vida para filhos e pais, uma lição para as mulheres que se anulam, que esquecem que são pessoas e que vivem a vida quase no piloto automático.

Uma lição para os homens que não enxergam a beleza de amar e se apaixonar a cada dia.

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Há 6 anos atrás bateram no meu interfone.

Era uma moça com um menino mais ou menos da idade da minha  Lili.

Ela  pedia algo para dar. Qualquer coisa.

Por força do hábito pensei que não tinha nada.

Mas lembrei de um carrinho que a Alícia tinha e perguntei se ela não queria dar para aquele menino de pés no chão…

Ela devia ter quase 2 anos e aceitou dar, descemos e ela entregou para o menino descalço que ficou muito feliz. Tanto quanto a mãe dele ao ver o que tínhamos para oferecer.

Ela era uma moça provavelmente dez ou mais anos mais nova do que eu, me disse que tinha mais duas crianças em casa. Duas  meninas.

Disse que gostaria de trabalhar, mas que era difícil conseguir emprego.

Me falou também que não queria mais engravidar e o único conselho que pude dar era que continuasse se cuidando e fosse ao posto de saúde para pegar anticoncepcionais.

Não lembro bem se foi neste mesmo dia que acabamos dando os chinelos da Lili para o menino usar, pois ela me perguntou se eu não tinha algum velho, mesmo que fosse de menina…

Nesse dia foi complicado para a cabeça da minha filha começar entender porque uns tem e outros não.

Mas ela ficou satisfeita em poder ajudar.

Algum tempo se passou, e a moça tocou de novo aqui, então eu prometi que ia juntar umas roupas e brinquedos.

No dia que veio buscar, a Lili e eu entregamos duas sacolas para ela.

Ficamos felizes. A moça mais  ainda.

Embora eu tivesse me sentido bem fazendo aquilo, eu sabia que era muito pouco.

Mas era o que eu podia dar.

Hoje, andando na rua com a Betina começou a chover.

Demos uma corridinha e nos abrigamos debaixo de um prédio próximo de casa.

Quando paramos ouvi uma moça me dar oi.

Era ela, a Marcela. Já nem lembrava do seu nome. Mas lembrei que daquela vez eu havia perguntado.

Me perguntou se eu lembrava dela e orgulhosa me disse que estava empregada naquele condomínio.

Foi ela que me fez lembrar do carrinho que demos ao seu filho e me disse que jamais esqueceu daquele e do outro dia em que lhe dei as coisas.

Fiquei feliz…

Fiquei surpresa!

Jamais pude imaginar que alguém que ganha coisas na rua desse tanto valor ao que ganhou ou a quem deu.

Quando dou coisas minhas ou das minhas filhas desejo sinceramente que façam bom proveito, mas sempre bate uma pontinha de culpa, um sentimento de egoísmo, uma sensação de que é pouco o que eu faço.

O que aconteceu hoje me fez mudar de opinião.

Não sobre ser pouco, mas fundamentalmente sobre ser o que eu posso e quero oferecer.

Maravilhoso e diz tudo que deveria ser dito e pensado.

Peguei emprestado daqui!

Extraída do livro "Quando Chove e Faz Sol" escrito por Regina Chamlian e ilustrado lindamente por Helena Alexandrino


Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

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