Variando a 3

Archive for maio 2010

“Haverá um dia, em que o homem conhecerá o íntimo dos animais. Neste dia, um crime contra um animal, será considerado um crime contra a própria humanidade.”

(Leonardo da Vinci)

Estava eu “perambulando” pelo Orkut quando entrei na página do meu amigo Márcio Celi. Posso afirmar que não somos amigos íntimos e ele pode confirmar…Porém o fato de não sermos desconhecidos acho que já nos torna amigos.

Confesso também, que nunca tinha me detido na intimidade dele, nem olhado fotos do seu perfil até hoje. Conheço alguma coisa de sua vida pessoal e artística e posso me vangloriar por ter comprado o primeiro CD que ele gravou e que ouvi muito, pois adorei as músicas.

Mas o que me chamou mais atenção e me fez ter orgulho de conhecê-lo é o amor que demonstra pelos animais. ADOREI saber da preocupação com estes seres que na verdade são nosso espelho enquanto humanidade. Sabem aquele espelho que distorce a imagem?

Um espelho que mostra um reflexo muito feio, pois de um lado, do lado deles, está uma imagem honesta, carinhosa, sem critica, sem ambição, sem inveja e nem ódio, só pureza em amontoados de pelos, peles, penas e escamas que se revelam de outro lado, do nosso lado, como uma imagem que, apesar de ser dita racional, é de uma total irracionalidade pensada e que me constrange em admitir que sou uma PESSOA.

Será que conseguiremos equilibrar as imagens??? Me preocupo a cada notícia que escuto sobre maus tratos, sobre extinção de espécies, sobre a poluição que acaba com o meio ambiente e por consequência nós e eles.

Um dia fomos animais irracionais…que pena, pois era bom e não sabíamos.

O Tempo voa!

Posted on: 05/23/2010

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

(Mario Quintana)

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Eu queria ser o seu caderninho
Pra poder ficar juntinho de você
Inclusive na escola
eu iria com você entrar
E na volta juntinho ao seu corpo
eu iria ficar
E em casa então, você me abriria
Para me estudar, e se assustaria
Ao ver revelado em seu caderninho o meu rosto
Te olhando dizendo baixinho
Benzinho eu não posso viver longe você”
 

Quando a Thais era pequena e eu ia levá-la ao colégio, quase sempre nós íamos pela rua cantando!

Entre diversas canções eu gostava de cantar esta…”O caderninho”.

Lembro como se fosse hoje. Nós andávamos pelas ruas de mãos dadas cantando bem alto, felizes da vida.

 Que saudades…muitas saudades!

 Eu realmente queria ser o caderninho dela, para poder ficar pertinho, juntinhas sempre.

“A gratidão de quem recebe  um benefício é bem menor que o prazer daquele de quem o faz”

(Machado de Assis)

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Agenda???

Posted on: 05/13/2010

Até hoje não entendi como as pessoas conseguem usar agenda.

Até tentei…todos anos a gente ganha uma né? Mas para mim não resolve porque acabo não olhando a agenda. Resolve escrever compromissos e depois não olhar? Seja porque eu sei dos compromissos de cor ou porque esqueço da agenda em casa ou trabalho e vice-versa.

Tenho inveja daquelas que tiram a agenda da bolsa e consultam as folhas repletas de compromissos e vão riscando o que já foi cumprido.

Talvez com a chegada da “melhor idade” (dã…!) eu seja obrigada a me valer deste artificio.

Desculpa, não fui eu que inventei que sou a melhor…
Minhas filhas é que me disseram!

Esta chegando o Dia das Mães…

Apesar de eu achar que é uma data comercial, lá no fundinho do coração já me bate  uma tristeza.

Tristeza de não ter minha mãe por perto e tristeza da minha filha não estar por perto…Saco hein?…Nem de um lado nem do outro, simpliscoisa não vou comemorar o Dia das Mães!

Não vou dar nem receber presente!…Druugaaa!!!!

Fico lembrando quando a Thais era pequena. Coisa boa! Aqueles cartõezinhos e presente feitos no colégio, escondidos a 7 chaves para serem finalmente revelados no Dia das Mães.

É meninas, aproveitem suas mães e seus filhos…Eu vou ficar só na saudade!

Disse, certa vez, o que uma mulher realmente quer. Agora direi de novo. Falo, atenção!, do que uma mulher re-al-men-te quer. É o seguinte:

Autoridade.

Ela quer que você, homem, tenha autoridade.

Isso demanda alguma sutileza da sua parte – mulheres são seres sutis. Prova? As calças sem fundilhos. Existe alguma razão para que elas usem aquelas calças sem fundilhos, uma razão oculta, muito bem dissimulada, que nós, na nossa bruta avaliação estética, não alcançamos. Por que uma mulher quereria ficar horrenda, como elas ficam dentro daquelas calças? Deve ter um motivo. Suspeito que jamais descobriremos.

De qualquer forma, a sutileza da qual você necessita é menos complexa. Basta entender que ela espera que você tenha autoridade, mas não seja autoritário. Assim como quer que você seja divertido, não palhaço; gentil, não subserviente; generoso, não perdulário; bondoso, não otário; atencioso, não obcecado; interessado, não inconveniente; elegante, não vaidoso; prudente, não covarde.

É simples.

Se você atender a esses requisitos, as mulheres agradar-se-ão de você. Mas você não poderá dispensar a autoridade. Porque a mulher é assim: pense agora na mulher mais afetada, pedante e posuda que você conhece. Provavelmente ela é também uma mulher bonita. Talvez tenha algum poder. Talvez seja até a sua chefe. Ela manda, ela com seus tailleurs, ela se diz feminista, ela exige seus direitos, ela é cheia de argumentos, certo?

Certo.

Só que, na última esquina da alma, no escaninho mais escuro e bem guarnecido de seu ser, homizia-se o seu verdadeiro desejo: o de encontrar um homem que a chame de sua cachorrinha, ou, vá lá, gatinha. Porque ela quer ronronar no calor do colo deste homem, quer se aconchegar em seu braço forte, quer que ele a proteja como se fosse seu pai, que a faça se sentir uma menina, uma princesa delicada e quebradiça, uma boneca de louça valiosa e frágil, ela quer que ele puxe os cobertores até seu queixo no inverno e a surpreenda com uma casquinha de morango no verão, ela quer que ele lhe mande flores para todo o escritório ver, ela quer ser propriedade deste homem, quer ser sua nenezinha, sua tchutchuquinha, sua biliglubuquinhazinha, é isso que ela quer!

Mas ela encontra isso? Ela encontra um homem que a possa acalentar? Ela encontra um homem que re-al-men-te tenha autoridade?

Não.

Melancolicamente, a resposta é não.

(David Coimbra – ZH 05/05/2010)

***

Só entre nós…ele tem razão… Ou não?

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Há mais ou menos 2 anos atrás, por convite do meu irmão, começamos, eu e o meu marido Cláudio, a participar de um grupo que faz sempre no primeiro sábado de cada mês, um jantar para pessoas carentes, sendo muitas moradoras de rua. São homens e mulheres de todas idades e crianças também.

No albergue da igreja Nossa Senhora dos Navegantes, entre diversos grupos de voluntários, o nosso se chama Feijão Maravilha.

Compramos os ingredientes, fazemos a comida e servimos. O cardápio é simples, porém feito com toda a dedicação como se fosse para nós mesmos. Uma bela feijoada dos deuses, arroz bem soltinho, massa com molho bolonhesa no capricho, salada, pãozinho fresquinho, banana e suco.

Me pergunto sempre se ajudamos estas pessoas fazendo este trabalho…Tinha dúvida se esta comida que fazemos com todo carinho e dedicação realmente ajuda a quem precisa.

Até hoje achava que era pouco, porém observando o olhar de felicidade deles enquanto comiam cheguei a conclusão que pelo menos uma vez por mês eles recebem o carinho que podemos oferecer.

Quando  se levantam e batem palmas de agradecimento, quando nos elogiam  pelo sabor delicioso que não estão acostumados, quando dizem que ficam esperando pelo primeiro sábado porque sabem que nosso grupo estará lá, me deixam com esperança de que talvez nem tudo esteja perdido.

A verdade verdadeira que quem me ajuda são eles.

A carência, a solidão, a necessidade daquelas pessoas, me ensinam a trilhar a vida com mais leveza, me ensinam também a dar menos valor para coisas pequenas e inúteis.

Quando servimos aquele prato de comida sinto o quanto são agradecidos, não pela comida em si, mas por se sentirem importantes e queridos de alguma forma.

Como minha irmã já disse “é pouco, mas é tudo que eu posso oferecer!”

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Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

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