Variando a 3

Archive for setembro 2009

Existe o “veranico” de Maio.

Será que existe o “invernico” de Setembro?

Fotos 047

Diante da indiferença do homem a beleza do Sol e da Lua, a Natureza tão maltratada, desabafa. Traz a chuva (com suas lágrimas e seus gritos estridentes), que se faz notar por seu incômodo.
A cidade que não se adaptou a Natureza, reclama o caos na ignorante expectativa de que a Natureza se adapte a cidade.
Mas não agradece a purificação da alma, o ar que volta a ser respirável, e as sementes que germinam.
Essa demonstração natural devia ser vista ao menos como exemplo, diante da realidade que vivemos que se reconheça a justiça da distribuição de tanta água, afinal de contas a chuva é para todos e não é para ninguém!!!

(Fabinho Anarquista)

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mini_muffins

Fuxicando em um dos meus sites favoritos, http://www.rainhasdolar.com, achei esta foto com a receita. Como sei que a mão da minha maninha do meio é ótema para bolos, já comecei a pensar que bem que ela poderia fazer e me convidar para um cházinho básico.

O problema que ela tem ódeos múltiplos por banana e o tal do mini-muffin é de banana com nozes (muitas águas na boca)…Será que ela suplantará seus sentimentos pouco favoráveis por aquela frutinha tão inocente ? Espero que sim…talvez ao ler este meu pedido assim tão público ela fique condoída das minhas vontades e resolva se aventurar pelas bananas da vida.

Enfim, tenham pensamentos positivos por mim e se der certo depois eu conto…!!!!

Obs.: pode ser de outro sabor também…qualquer coisa prá ganhar um bolinho…

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dahliaA primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.2201_2006-0204s

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
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Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
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Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
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Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Texto extraído do livro “Cecília Meireles – Obra em Prosa – Volume 1”, Editora Nova Fronteira – Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

“A sem-razões do amor”

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

(Carlos Drummond de Andrade)

Sete meses de folga…
E as gordurinhas saltitantes.
Felizes da vida, tomando conta do meu corpo, se achando as “donas do campinho”.
Pois podem ir saindo!
Não, esse corpo não pertence a vocês!
5v
Essa aí poderia ser eu.
Eu só precisava ser menos preguiçosa e menos gulosa… Só isso!

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Frio na barriga!

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brasilchorando

Hoje na TV vi flashes do Brazilian Day em Toronto.

Muitos brasileiros loucos, gritando aos quatro ventos que estão com saudades da terrinha, que amam a terrinha, que querem voltar pra terrinha…

Daí eu me pergunto: “PORQUE CARGAS D’ÁGUA NÃO VOLTAM?

Moram longe, quase sempre muitas horas e horas distantes, muitos dinheiros precisam ser gastos pra virem visitar ou para que alguém os visite. Sofrimento, choro e arrastar de correntes, ranger de dentes..PARA QUÊ?

Para dizer que vive em outro país melhor que o nosso?

Sei não, to começando a achar que é histeria coletiva… Quando se reúnem assim aos milhares ficam nesta de que a saudade é a pior coisa e esquecem a verdade.

A verdade que todo mundo que vai para outro país, entre outras coisas quer estar longe. Não que não goste da família, amigos, cachorro, papagaio, mas porque precisam desta longitude para se achar (nada mais justo), porque como já falei em outra ocasião as pessoas às vezes se perdem, mas felizmente quase todas acabam se achando.

Pensa comigo, se a pessoa precisa muito cruzar o oceano para que se sinta feliz, VAI ENTÃO… Só não vem chorar, tentando justificar para todos que ficaram que estão lá contra a vontade, porque na real ninguém vai embora forçado.

Pessoas curtam sua existência, aqui ou fora daqui… Eu dou força!

Ai…Ai!

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Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

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