Variando a 3

Os vizinhos que se danem…

Posted on: 01/31/2010

 

Não deixe que te digam como se sentir, nem como reagir. Não deixe que te imponham, ainda que subreptícia e tacitamente um determinado comportamento. Há uma cartilha social, sem dúvida, um manual de etiqueta, boas maneiras, convenções e limites toleráveis. E você quer ser aceito socialmente. Certo. Mas você precisa saber a quem e porque está se sujeitando, você precisa saber que está fazendo isso e escolher fazer, pagando o preço ou não. A cartilha social exige tais e tais ações, tais e tais demonstrações de afeto, sentimento, empatia, reprovação, indignação, repulsa. E você corresponde sem nem perceber.

E se eu não quiser fazer um escândalo porque o meu marido me traiu? E se foi com a minha melhor amiga e eu quiser continuar sendo amiga dela? E se eu não der a mínima para meu pai e minha mãe? E se a maternidade for um grande erro e não tiver nada a ver comigo? E se eu quiser abandonar um empregão público super estável e me aventurar pelo mundo? E se eu não tiver medo de morrer? E se eu não sentir raiva quando esperam que eu sinta, nem amor quando acham que eu devo, nem felicidade quando parece obrigatório, nem gratidão quando deveria haver motivo? Sou doido, doente, deprimido, louco, sociopata. Tudo, menos eu mesmo no uso do meu direito de sentir o que sinto.

Permita-se sentir por si mesmo o que você realmente sente. Aprenda a reconhecer que sentimentos são esses sem perscrutar dentro de si uma determinada emoção socialmente esperada. Viva o que é seu, mesmo que diferente, mesmo que inusitado, mesmo que assustador. É só o que você tem, é só o que existe e é só o que importa.

(Ticcia 28/01/2010)

Meu comentário:
Ticcia: eu acho que temos uma conexão mental…Só pode ser!
Tirei daqui!

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