Variando a 3

Archive for the ‘Convidado Variando’ Category

Tive a honra de ser convidado para escrever neste honroso BLOG.
Daí veio a pressão: putz, tenho de escrever algo pelo menos interessante, senão será a carreira mais rápida de um escritor:
Um texto somente.
E como acredito nos meus princípios de vida, vou expô-los a vocês:
Acredito que a velhice está totalmente ligada à cabeça da gente.
As questões físicas, DNA, imprevistos da vida,  são comuns a todos.
Nascemos todos com o mesmo destino.
Até que provem o contrário, para um bom agnóstico que sou, a vida é uma só.
Então é bobagem ficar se preocupando que as rugas apareceram, que já não tenho o fôlego que tinha,
que meus cabelos eram longos, que não tinha dor nos joelhos ou  nas costas, etc.
O dinheiro pode até resolver alguns aspectos, os hábitos podem até resolver outros, mas nenhum terá eficiência
se nossa cabeça não comandar tudo isso.
Então colocarei abaixo algumas situações que fazem com que eu veja como as pessoas estão ficando velhas (pois eu ainda estou longe disso !!!)
Não adianta lamuriar, viver do passado, achar que não dá mais tempo…
Viva o presente, pois é o único momento que temos controle.
Portanto, VOCÊS estão ficando velhos quando …
* não saem de casa pois está muito “frio”
* não comem sorvete no inverno pois vai dar pneumonia
* acham que misturar melancia com uva  mata a pessoa na hora!
* tem fitas cassete, disco de vinil ou fitas VHS e em hipótese alguma querem se desfazer
* acham que o homem ficar careca é sinal de velhice ou incapacidade.
* suas manias começam a aparecer: guardar as coisas sempre do mesmo jeito, fazer as coisas sempre na mesma sequência
* usam frases célebres: “não adianta, ele(a) não muda mais”. “Isso não é coisa pra tua idade”. “Na minha época não era assim”.
Luis Ricardo Hillesheim
” Como o tempo vai o vento vem …”

– de um banho quente no inverno, ficar horas na sauna do meu pequeno banheiro;
– morar perto da praia, tomar banho de mar e fritar no sol (com protetor, aprendi a precisar dele);
– fazer umas comprinhas quando estou estressada,  seja o que for,  o preço que for,  é pra isso que eu trabalho muito;
– ser menos bagunceira, tenho tudo atirado, pra tudo que é lado, meu armário deixou de existir esses últimos tempos;
– de doce quando estou “naqueles dias”;
– de uma manicure brasileira aqui em Barcelona;
– que os meus hormônios façam as pazes comigo;
– começar a ir pra academia;
– que as pessoas acreditem menos em religião e mais em si mesmas (por favor!);
– que elas usem mais dos 10% do cérebro (isso que dizem por aí, que 90% do nosso cérebro não usamos) e aprendam a se conhecer, a usar a própria energia, a ter consciência ao invés de serem robôs;
– que a missão de cada ser humano nesta vida não seja crer em Deus, senão SER seu próprio deus, (digo nesta vida porque não acredito que existam outras vidas);
– que todos arquem com as consequências das próprias atitudes, a gente paga pelo que faz, aqui e agora;
– que cada um olhe pro seu umbigo e cuide do seu nariz antes de querer salvar o mundo;
– que as pessoas se questionem e não procurem respostas, porque não adianta saber a resposta se não se sabe a pergunta;
– perder o medo de morrer, apesar de já ter descoberto como: é só estar satisfeitos cada dia com as próprias atitudes, saber que “hoje eu fiz o melhor e estou feliz com a minha existência”, pronto já posso morrer hoje e virar poeira cósmica;
– ler mais;
– pensar menos;
– aprender a falar direito com as pessoas assim como eu gosto que elas falem direito comigo;
– ser mais paciente;
– alcançar os meus objetivos;
– ajudar as pessoas que eu amo a serem felizes;
– parar de querer ajudar a quem não quer;
– do teletransporte;
– emagrecer dormindo!

Thais

Adorei esse tema, obrigada pelo convite. Falar da infância traz muitas recordações boas. A primeira coisa que veio na minha memória foram as brincadeiras com meu pai. Eu adorava fazer malabarismos com ele, me equilibrar em suas mãos, virar cambalhota, subir nos seus ombros, e, no final, buáááá, comprovar as previsões da minha mãe: “Isso vai dar choradeira”.

Outra brincadeira que eu adorava era inventar coreografias.  Colocava toda a vizinhança pra dançar, e nas festas de aniversário da família fazia apresentações com minhas primas e meu irmão – coitado – sobrava até pra ele. Mas mais legal mesmo era fazer essas coreografias na beira da piscina e depois saltar na água parecendo um perereca (eu era muito magrela), enquanto a minha mãe torrava na laje ao lado.

Sempre fui meio moleque, adorava jogar bolita com meu mano e os meninos da rua, brincar de polícia e ladrão e brincar de casinha nas árvores. Nós levávamos o almoço pra casinha e, ali ficávamos a tarde toda brincando. Parece que estou ouvindo o assovio do meu pai nos chamando para casa. Era sempre assim, nós reconhecíamos aquele chamado a quilômetros. Já sabíamos que estava na hora de tomar banho, jantar e ir pra cama.

Não esqueço também dos presentes marcantes: a minha bicicleta, trazida pelo Papai Noel, a minha Peposa, que encontrei aos pés da minha cama no dia das crianças, a boneca Mimadinha e o cinto da Mônica, que o pai me trouxe na volta de uma das viagens de curso do banco, e a cesta de páscoa feita pela mãe e o pai, uma cesta com coelhos tocando instrumentos.

Enfim, minha infância rendeu ótimas lembranças. Com certeza teria muito mais coisas para contar, que, certamente daria um livro.

Stela

Que a Agnes me convidou para escrever aqui.
Ah! Eu não acredito!
Que são oito horas da manhã de domingo, que é dia das Mães e que já estou acordada escrevendo, mesmo tendo ido dormir lá pela três da madruga. O que faz a ansiedade, hein?
Ah! Eu não acredito!
Ou melhor, não acreditava, mas é verdade. Depois do primeiro pensamento tudo flui facilmente para o papel.
Então vamos lá:
Ah! Eu não acredito!
Que o despertador não tocou e eu estou atrasada, passo o resto do dia correndo quando isso acontece.
Ah! Eu não acredito!
Que tu vais trabalhar com essa roupa!
(meu Cacá vinte e cinco anos atrás. Aí é que eu fui mesmo, e o pior que ele tinha razão).
Ah! Eu não acredito!
Que as pequenas já estão lendo e escrevendo e na primeira série.
Ah! Eu não acredito!
Que a Betina sempre se lembra do “pacotão” mesmo com a pouca convivência
Ah! Eu não acredito!
Que a Bruna me ligou, só porque eu sou a tia mais velha, para pedir que explicasse para ela como se joga Cinco Marias (nunca fui boa nisso, ainda bem que existe o Google).
Ah! Eu não acredito!
Que meu menino quer casar… Ainda bem que a minha nora pensa!
Ah! Eu não acredito!
E nunca imaginei que meus genros seriam de Dom Pedrito.
Ah! Eu não acredito!
Que a Dani veio esta semana aqui em casa de graça e dormiu aqui.
Ah! Eu não acredito!
Que já faz vinte e seis anos que nos conhecemos e sempre nos demos bem. Já repararam que nunca, em momento algum brigamos.
Mesmo com pensamentos tão distintos. Respeitamo-nos e nos gostamos, esta é a base de nosso relacionamento.
Ah! Eu não acredito!
Que não vamos conseguir ir à Espanha ver a Tatá, mas logo, logo vai dar.
Ah! Eu não acredito!
Ah não, isso não, isso eu sempre acreditei, que a vida é bela cheia de momentos plenos e eu agradeço todos os dias por estar aqui.

Obrigada pelo convite, foi muito bom este exercício.
Uma boa semana para todas e todos os leitores também, porque este blog vai bombar já esta bombando.
Um grande beijo, amo vocês.
Patrícia


Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

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