Variando a 3

Archive for the ‘Sem categoria’ Category

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

(Fernando Pessoa)

Quase todos dias eu vejo quantas visitas nosso blog teve.

Todos dias, sempre, noto que as pessoas chegam até nosso site depois de consultarem na internet a palavra “borboleta” e caem aqui para nossa alegria.

Daí veio a minha pergunta: Porque elas, borboletas, atraem tanto…? Qual interesse das pessoas nesses bichinhos lindos e coloridos. Será porque transmitem uma paz e uma liberdade expressada pelo vôo tranquilo?

Asas transparentes, algumas tão delicadas que parecem que vão se desfazer se tocarmos e são tantas cores, acho que todas possíveis.

No fundo acho que todos gostaríamos de sermos borboletas, para podermos, quando feios, nos envolver em um casulo para depois sairmos lindos, vaporosos, livres para voar e encantar.

Tomara, se existir outra vida (?), que eu volte borboleta!

Há 6 anos atrás bateram no meu interfone.

Era uma moça com um menino mais ou menos da idade da minha  Lili.

Ela  pedia algo para dar. Qualquer coisa.

Por força do hábito pensei que não tinha nada.

Mas lembrei de um carrinho que a Alícia tinha e perguntei se ela não queria dar para aquele menino de pés no chão…

Ela devia ter quase 2 anos e aceitou dar, descemos e ela entregou para o menino descalço que ficou muito feliz. Tanto quanto a mãe dele ao ver o que tínhamos para oferecer.

Ela era uma moça provavelmente dez ou mais anos mais nova do que eu, me disse que tinha mais duas crianças em casa. Duas  meninas.

Disse que gostaria de trabalhar, mas que era difícil conseguir emprego.

Me falou também que não queria mais engravidar e o único conselho que pude dar era que continuasse se cuidando e fosse ao posto de saúde para pegar anticoncepcionais.

Não lembro bem se foi neste mesmo dia que acabamos dando os chinelos da Lili para o menino usar, pois ela me perguntou se eu não tinha algum velho, mesmo que fosse de menina…

Nesse dia foi complicado para a cabeça da minha filha começar entender porque uns tem e outros não.

Mas ela ficou satisfeita em poder ajudar.

Algum tempo se passou, e a moça tocou de novo aqui, então eu prometi que ia juntar umas roupas e brinquedos.

No dia que veio buscar, a Lili e eu entregamos duas sacolas para ela.

Ficamos felizes. A moça mais  ainda.

Embora eu tivesse me sentido bem fazendo aquilo, eu sabia que era muito pouco.

Mas era o que eu podia dar.

Hoje, andando na rua com a Betina começou a chover.

Demos uma corridinha e nos abrigamos debaixo de um prédio próximo de casa.

Quando paramos ouvi uma moça me dar oi.

Era ela, a Marcela. Já nem lembrava do seu nome. Mas lembrei que daquela vez eu havia perguntado.

Me perguntou se eu lembrava dela e orgulhosa me disse que estava empregada naquele condomínio.

Foi ela que me fez lembrar do carrinho que demos ao seu filho e me disse que jamais esqueceu daquele e do outro dia em que lhe dei as coisas.

Fiquei feliz…

Fiquei surpresa!

Jamais pude imaginar que alguém que ganha coisas na rua desse tanto valor ao que ganhou ou a quem deu.

Quando dou coisas minhas ou das minhas filhas desejo sinceramente que façam bom proveito, mas sempre bate uma pontinha de culpa, um sentimento de egoísmo, uma sensação de que é pouco o que eu faço.

O que aconteceu hoje me fez mudar de opinião.

Não sobre ser pouco, mas fundamentalmente sobre ser o que eu posso e quero oferecer.

7 anos atrás nascia a minha Lilica, sim porque ela é minha também, não quero nem saber…

(foto Lauro Alves/RBS)

O aquecimento global acarreta mudanças climáticas, o que é responsável por milhares de mortes em todo o mundo. A cada ano novas ondas de calor e frio extremo estão atingindo o planeta todo.

Não pensem que tirei isto da minha cabeça não… Tenho lido muito sobre o assunto e me apavorado a cada dia com os acontecimentos.

Ontem mesmo fui até Caxias do Sul a trabalho e me vi assustada entre as rochas da subida da serra… Medo de que a qualquer momento tudo aquilo poderia vir abaixo e pra cima de nós.

Por todo lado um mar de galhos e folhas arrancadas, barro e até a Cachoeira Véu de Noiva que sempre foi como diz o nome, um véu transparente de água cristalina, transformou-se numa enxurrada violenta e barrenta descendo pelas pedras em direção ao fundo do penhasco.

Estou com medo sim!… Não por mim, claro, mas pelas gerações que virão e que terão que enfrentar o desafio de sobreviver às loucuras que seus pais e avós cometeram contra nossa Terra.

Sei não, mas a natureza finalmente resolveu se vingar!

Calorduzinferno… Como alguém, em sã consciência, adora calor deste jeito!

Não falo de calorzinho bom, daqueles que dá vontade de sair pra rua e dar uma boa caminhada sem ficar suada até a alma, sentar em algum lugar e tomar um sorvete ou chopinho com uma arajem nos ajudando a enfrentar o cansaço do dia a dia.

Falo deste calor insuportável que estamos enfrentando nos últimos dias e que não adianta banho, andar pelada, ventilador nem pensar… Só o “São Ar Condicionado” poderá nos salvar.

Mas agora pior de tudo que a culpa é minha que não economizo água, não economizo energia, não separo lixo e fico destruindo o meio ambiente às vezes até sem me dar conta.

Daí o tão afamado efeito estufa está nos derretendo de calor assim como as calotas polares.

Gente to ficando com medo!!!!! A Europa congelando e nós derretendo.

Me faz lembrar aquele filme “O dia depois de amanhã”…Viram né? Não?????

Quem não viu tem que ver, quem já viu veja de novo… Não é de dar medo?

Será que ainda tem tempo de reverter?

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Não pude resistir e tirei daqui!

CASO DE INTOLERÂNCIA

Estudante do vestido é expulsa

Universidade puniu aluna com o argumento de que ela frequentemente provocava os colegas

A estudante universitária que foi hostilizada por causa de um vestido curto foi expulsa da universidade que frequentava, em São Paulo.

Na madrugada de sábado, a direção decidiu afastar Geyse Arruda, 20 anos, depois de uma sindicância interna concluir que a estudante “provocou” os colegas, causando o tumulto. A universidade também afirma que Geyse teria uma postura incompatível com o ambiente da universidade, pois sempre utilizava roupas curtas e decotes nas aulas e se insinuava aos outros alunos. Informada da expulsão, a estudante afirmou que pretende processar a Uniban:

– Como me expulsaram? Que absurdo? Eu fui a vítima, quase fui estuprada, como puderam fazer isso?

Segundo o assistente jurídico da Uniban, Décio Leonci Machado a aluna “sempre gostou de provocar os meninos”:

– O problema não era a roupa, mas a forma de se portar, de falar, de cruzar a perna, de caminhar.

Por causa disso, ela já teria sido advertida por fiscais de disciplina da universidade e pelo coordenador do curso de turismo, onde ela cursava o primeiro ano. Segundo Machado, no dia 22 de outubro, quando ocorreu o tumulto, a universitária teria subido o vestido que usava com as mãos, “possibilitando a quem vinha atrás que pudesse ver suas partes íntimas’’. Além disso, ela teria entrado na sala de aula de outro curso, quando o professor já dava aulas, porque um menino queria conhecê-la.

– Eu estava segurando uma bolsa enorme na mão e um fichário na outra, como conseguiria levantar o vestido? Entrei na outra sala porque fui chamada – diz Geyse.

A Uniban diz que decidiu tornar público o fato porque Geyse também utilizou veículos de comunicação para contar sua versão dos fatos. O assessor afirma que recebeu, desde que o caso foi exposto, cerca de 4 mil e-mails pedindo uma posição da universidade.

(Fonte Clicrbs)

Alguem pode me dizer que século estamos ?????


Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

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